terça-feira, 27 de dezembro de 2011

BIRRA SOCIALISTA SÓ PREJUDICA OS MIRANDENSES

O Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2012 foram elaborados pela autarquia de Miranda do Corvo, após audição das Juntas de Freguesia, dos líderes das bancadas da Assembleia Municipal e dos presidentes das comissões políticas concelhias dos partidos políticos.
O valor total do orçamento é de 16.525.965 Euros.
Trata-se dum orçamento marcado pela grave situação de crise que atravessamos. Tendo em conta a grande diminuição de receitas (quer próprias quer de transferência do orçamento do Estado) o orçamento contempla uma diminuição de 1.703.962 Euros, face aos números de 2011.
A agravar esta situação perspectiva-se ainda um significativo aumento de algumas despesas correntes relativamente às de 2011, nomeadamente resultante do grande aumento da energia e combustíveis e de estarem previstas a curto prazo a entrada em funcionamento de novos sistemas, em fase final de obra da responsabilidade das Águas do Mondego, que vão levar o consumo de água proveniente do rio Mondego à quase totalidade dos habitantes do concelho com o acréscimo de custos que resulta do aumento do volume de água a adquirir àquela empresa.
A câmara municipal, numa atitude de grande dar de mão com as juntas de freguesia, tinha encetado um processo negocial relativo aos valores financeiros a transferir para as juntas de freguesia.
Estas negociações estavam a decorrer a bom ritmo e em bom ambiente, tendo inclusivamente os presidentes das juntas saído bastante contentes da última ronda negocial realizada, em que apesar de haver ainda algumas arestas a limar a presidente da autarquia já tinha aceite um aumento de mais de 15% relativamente às verbas de 2011, estando também a autarquia disponível para lhes passar a ceder sem custos as máquinas durante os dias de semana.
Compreendemos que a presidente da câmara, preocupada com o futuro e desenvolvimento de Miranda e dos mirandenses, não dispondo o PSD de maioria na assembleia municipal, tenha querido encontrar uma solução negocial que permitisse que a maioria socialista viabilizasse o orçamento na assembleia
 Não podemos deixar de lamentar que o Partido Socialista, servindo-se do facto de ter a maioria dos presidentes das juntas de freguesia (4 em 5), se queira servir do facto do seu voto ser necessário para a aprovação do orçamento e tenha exigido um aumento significativo de transferência de verbas para as juntas numa altura em que todo o país e os portugueses estão a viver um período de grande contenção recheado de grandes sacrifícios e de cortes financeiros sucessivos.
Os deputados municipais do PS, que desde o início da reunião se mostraram bastante nervosos e verbalmente agressivos armaram uma enorme peça de teatro por a presidente lhes ter lembrado o que diz a legislação das competências do poder locar: “a assembleia municipal não pode mandar na câmara municipal naquilo que são as competências da câmara legalmente estabelecidas”.
Isto a propósito da publicação na internet dum relatório de avaliação exigida pela bancada do PS. A presidente deu de imediato ordens à responsável administrativa presente para proceder à publicação mas perante a agressividade da intervenção de um dos deputados municipais socialistas não deixou de recordar, e bem, que não sendo o relatório de publicação obrigatória e sendo o assunto competência da câmara o fazia por concordar com a sua publicação e não por exigência da assembleia que naquela matéria não mandava na câmara.
O PS já devia ter aprendido que a legitimidade da presidente da câmara não lhe advém da assembleia municipal mas sim dos mirandenses através do seu voto. Esta legitimidade é a mesma que elegeu a assembleia municipal. A cada um dos órgãos compete exercer as competências que lhe estão legalmente atribuídas. Mal vai algum destes órgão quando não compreende isto e que invadir a competência do outro.
A presidente da câmara nunca até hoje desrespeitou a assembleia e muito menos neste caso em que os deputados do partido socialista é que quiseram invadir a esfera de decisão camarária dum modo agressivo e despropositado, tanto mais que a presidente da câmara já tinha dito concordar com a publicação.
Lamentavelmente os socialistas não souberam aprender com o Dr. Fausto Correia que no mandato de 2002 a 2005 lhe tentou ensinar como se devem comportar os presidentes da assembleia e a assembleia perante uma câmara que não é apoiada pela mesma maioria.
Na história autárquica de Miranda foi a primeira vez que o orçamento não foi aprovado na assembleia municipal.
O argumento utilizado pelo PS para chumbar o orçamento é no mínimo ridículo. Quando foi presente que estavam a decorrer negociações com as juntas, que estas negociações estavam no bom caminho, e que estavam em cima da mesa aumentos de transferências de mais de  15%, exigir ainda mais dinheiro para as juntas de freguesia numa altura de grande contenção orçamental é uma birra totalmente ridícula e irresponsável.
Tanto se tratou apenas duma birra que os deputados municipais socialistas não foram capazes de na assembleia propor nenhuma alternativa ou alteração ao orçamento. Mal vai a democracia quando os seus eleitos se comportam apenas como “meninos birrentos”.
Os trabalhadores portugueses estão a ver agravarem-se diariamente as suas condições de vida. Cortam-se regalias e direitos adquiridos aos trabalhadores. Cortam-se subsídios de férias e de Natal aos funcionários públicos e autárquicos. Aumenta-se o horário de trabalho, sem aumento de remuneração, aos privados. Corta-se nas férias.
Diminui-se o subsidio de emprego. As pessoas estão cada vez a viver com mais dificuldades. A incerteza do amanhã é angustiante.
Também as autarquias vêm as transferências do Estado serem brutalmente reduzidas. Os custos que têm de suportar não param de aumentar. A electricidade dos edifícios e de toda a iluminação pública teve um aumento brutal. O gasóleo das máquinas e o gás do aquecimento também. A sustentabilidade das empresas prestadoras de serviços obriga a aumento significativos na água e no esgoto das Águas do Mondego e no depósito de lixo na ERSUC. A câmara tem cada vez menos dinheiro e o estado vai tentando transferir cada vez mais competências. A situação é difícil mas a autarquia tudo tem feito para se adaptar a estes novos tempos de contenção.
Ao mesmo tempo o Partido Socialista na assembleia municipal, servindo-se do facto de ter a maioria dos presidentes das juntas de freguesia e a maioria na assembleia, servindo-se do facto do seu voto ser necessário para aprovar o orçamento, faz chantagem com a câmara e acha que um aumento de mais de 15% ainda é pouco.
Recordamos que contrariando a diminuição das transferências do Estado para a câmara a autarquia já  em 2010 e 2011 tinha aumentado as transferências para as juntas.
É indecoroso que perante as dificuldades que os portugueses e os mirandenses estão a atravessar, vendo sucederem-se os cortes e os seus rendimentos diariamente diminuídos, e perante as dificuldades financeiras das câmaras, os presidentes socialistas das juntas de Miranda, com o apoio dos camaradas socialistas da assembleia, queiram passar ao lado da crise e em vez de serem solidários com o esforço nacional de contenção não se contentam com aumentos de mais de 15%.
Importa reter este número.
Enquanto os mirandenses e a câmara tem de se adaptar a cortes nos salários e financeiros na casa dos 8 %, os socialistas de Miranda servindo-se da sua maioria na assembleia fazem chantagem com a câmara dizendo que transferências de mais de 15% para as juntas é pouco.
Foi gente assim, com esta mentalidade, que levou o país ao estado em que está. São estas atitudes que destroem a imagem da dignidade dos políticos.
As juntas de freguesia não podem ficar fora do esforço colectivo de contenção a que o país está obrigado. O Partido Socialista não pode querer que a  câmara municipal transfira para as juntas de freguesia verbas que não possui. A câmara municipal devia aplicar às transferências financeiras para as freguesias exactamente o mesmo corte percentual que o Estado fez sobre as transferências financeiras para o município. Os mirandenses não entenderão que assim não seja.
A não aprovação do orçamento retira à autarquia a possibilidade de desenvolver as engenharias financeiras mais adequadas para o desenvolvimento da sua actividade no actual quadro que o pais atravessa.
Assim, neste momento a adequada gestão da autarquia é particularmente exigente para a sua presidente cuja actuação aqui louvamos por a considerarmos exemplar.
Importa relembrar que a Dr.ª Fátima Ramos tudo tentou fazer para viabilizar o orçamento e evitar esta situação que só prejudica os mirandenses.
Os socialistas assim não o quiseram, colocando uma “birra infantil” à frente dos interesses de Miranda e dos mirandenses.
Com a ridícula situação criada pelos socialistas manda o bom senso que a autarquia só assuma o que é imperioso e inevitável e relativo a compromissos fundamentais e directos da câmara.
Por medida de gestão cautelar a autarquia não pode nem deve, neste momento, enquanto não tiver orçamento aprovado, assumir nenhum compromisso financeiro que envolva terceiros ou transferências financeiras para terceiros.
Este corte a que os socialistas vão obrigar a câmara é lamentável e injusto para os mirandenses e para as suas colectividades. A atitude irresponsável do PS obrigará a autarquia a cortar de imediato apoios e subsídios às colectividades do concelho.
Todos vão ser necessária e infelizmente prejudicados por esta atitude irresponsável socialista. Desde o Mirandense aos Moinhos, do Náutico à Grupo Recreativo, da Fundação ADFP à Misericórdia e ao Lar Dr. Clemente de Carvalho, etc. etc. etc.
A câmara perante a não aprovação do orçamento pelos socialistas deve assumir os investimentos inadiáveis e as empreitadas em curso bem como as despesas correntes inadiáveis, tais como os ordenados dos funcionários, os combustíveis, a energia eléctrica, o abastecimento de água e outras semelhantes mas infelizmente vai ter que suspender as transferências correntes para entidades normalmente apoiadas pela autarquia.
É lamentável que o PS tenha chumbado o orçamento sem ter apresentado uma proposta alternativa, apenas por uma birra de criança mimada que resolveu assumir uma de quero, posso e mando...
É lamentável que perante a situação que se vive de cortes nas receitas das empresas, nos serviços do Estado, nas famílias e nos ordenados das pessoas o PS não se contente com aumentos de mais de 15% para as juntas e exija ainda mais, só por serem da cor.
É inacreditável e inaceitável que por causa desta birra socialista de chumbar o orçamento entidades privadas de interesse público, subsidiadas pela câmara vão ter de enfrentar terríveis dificuldades financeiras devido à irresponsabilidade e socialista.
Uma lamentável birra de gente impreparada e irresponsável que se esqueceu de que apenas foi eleita para defender Miranda e os mirandenses.

Carlos Ferreira
Presidente da Comissão Politica Concelhia do Partido Social Democrata

terça-feira, 7 de junho de 2011

VITÓRIA HISTÓRICA DO PSD EM MIRANDA

Caras Amigas e Caros Amigos.
O PSD ganhou as eleições legislativas no concelho de Miranda do Corvo. Ganhou em todas as freguesias excepto Lamas, onde perdeu apenas por 26 votos.
Trata-se duma vitória histórica do PSD e duma derrota também histórica do PS.
Recordo que o PSD só tinha ganho eleições legislativas em Miranda na AD de Sá Carneiro e na onda laranja da segunda maioria de Cavaco. 
Foi a terceira vitória do PSD em eleições legislativas em Miranda, na história da nossa democracia.
Nos últimos anos Miranda tem sido o concelho do Distrito onde o partido socialista tem conseguido os melhores resultados em legislativas. Tem mesmo sido considerado um dos concelhos do país com uma matriz sociológica mais socialistas.
Nas legislativas de 2009 o PS ganhou com uma margem de 16% dos votos relativamente ao PSD. Nas legislativas de domingo o PSD ganhou com uma margem de 4.5% relativamente ao PS.
Assistimos agora a uma grande vitória do PSD que ganhou 20,5% dos votos ao PS, se compararmos o resultado de domingo com o de 2009.
Os mirandenses sempre souberam demonstrar que são cidadãos informados e civicamente responsáveis, que sabem utilizar o seu voto de uma forma inteligente e criteriosa, não se deixando arregimentar pelos fanáticos da "partidarite".
Importa recordar que passado um mês das eleições legislativas de 2009, ganhas por larga maioria pelo PS, as eleições para a câmara municipal foram ganhas com maioria pela Dr.ª Fátima Ramos e pelo PSD. 
Nessas mesmas eleições os mirandenses deram a vitória na câmara municipal à Dr.ª Fátima Ramos e na junta de freguesia de Semide ao Sr. Arménio Carvalho Luis, ambos do PSD mas deram a vitória na assembleia municipal e nas restantes juntas de freguesia aos candidatos do PS, numa manifestação de elevada cultura cívica e democrática.
Esta determinação democrática dos mirandenses, bem digna da memória de José Falcão, é uma grande riqueza cívica e intelectual  do nosso concelho que a todos muito nos honra.
Esta elevação cívica dos mirandenses não os podia deixar indiferentes à desgovernação socialista que, nos últimos anos, afundou o nosso país e que está bem ilustrada na atitude irresponsável e criminosa de mandar destruir o Ramal da Lousã e depois mandar suspender as obras de reconstrução do mesmo, defendendo o  alcatroamento do canal para colocar autocarros a fazer o transporte dos passageiros.
Também a forma como decorreu esta campanha em Miranda foi determinante para o resultado eleitoral.
Lamentavelmente alguns dirigentes socialistas do nosso concelho, com manifesto deficit de cultura cívica e democrática e alimentados por ódios pessoais de estimação, optaram por transformar a última semana desta campanha eleitoral num triste espectáculo de maledicência, de falta de verdade e de calúnia.
Estou certo que os resultados eleitorais de domingo não deixam de reflectir também o desagrado dos mirandenses por este tipo de campanha soez e de baixo-nível.
A Política é uma missão nobre que deve ser usada para a defesa de ideais.
O exercício da Política deve ter como objectivo melhorar a qualidade de vida das pessoas e a sua felicidade.
Em Política discutem-se ideias e projectos. Pena que alguns não consigam entender isto, talvez precisamente pela sua falta de ideias e de projectos.
Quando não têm ideias nem projectos alguns medíocres servem-se da politica para alimentarem a mesquinhez, a inveja e os ódios pessoais.
É pena que desperdicem assim energia sem construírem nada.
Revelam mesquinhez e atrofiam-se na sua incompetência.
Os mirandenses mais uma vez mostraram que sabem separar o trigo do joio.
Os mirandenses tinham preferido que estes dirigentes socialistas, em vez de esgotarem as suas energias na maledicência, se tivessem empenhado em mostrarem ao governo socialista o erro que tinha sido cometido com o Ramal da Lousã destruído, com o Mosteiro de Semide deixado ao abandono sem obras, ou com a falta de médicos e meios no centro de saúde de Miranda e na extensão de saúde de Semide, onde milhares de utentes foram deixados ao abandono, sem médico de família.
Agora importa que saibamos elevar o interesse de Portugal e dos portugueses bem alto e que saibamos todos arregaçar as mangas e fazer o nosso melhor pelo futuro de Portugal.
Bem-hajam por mais esta prova de confiança.

Carlos Ferreira
Presidente da Comissão Politica Concelhia de Miranda do Corvo

PEDRO PASSOS COELHO; PRIMEIRO MINISTRO DE PORTUGAL


Caras Amigas e Caros Amigos,



Quero agradecer a todos a forma, clara e inequívoca, como expressaram a vossa vontade de mudança e a confiança que depositaram em mim e no PSD.
Ontem, o País manifestou, não uma vontade de ficar a olhar para trás ou de ajustar contas com o passado, mas sim uma vontade inequívoca de abrir uma janela de esperança e confiança para o futuro.
Conhecemos as dificuldades que enfrentamos e os anos que nos esperam vão exigir muita coragem. Não hesitaremos, mas teremos a paciência de quem sabe que os resultados não aparecerão em dois dias. No entanto, quero garantir a todos os portugueses que, sem mascarar a realidade, todos os sacrifícios que tivermos de fazer vão, de uma vez por todas, valer a pena!
Manifesto, sem qualquer triunfalismo, a minha satisfação com o resultado eleitoral. Pretendo governar para todos os portugueses e não apenas para aqueles que nos apoiaram ou que votaram em nós. Acredito que ontem quem ganhou foi Portugal.
Acredito nos portugueses e confio na sua extraordinária capacidade para se transcenderem a si próprios para vencerem o momento de grande dificuldade em que nos encontramos. Porque confio nos portugueses, sei que vamos ser bem-sucedidos. Tenho esperança e confiança em como vamos voltar a ter orgulho no nosso Portugal e em como vamos restabelecer a confiança nos mercados e nos portugueses.
Conto com todos para transformar este desafio numa grande oportunidade, substituir os tempos sombrios pela esperança de podermos vir a ter dias mais felizes, que iremos celebrar em conjunto.
Conto, por isso, com todos os portugueses para esta jornada decisiva que agora se inicia.
A todos os que se empenharam nesta campanha eleitoral, que foi extremamente mobilizadora, quero dizer que sem vós não teria obtido este resultado. Obrigado também a todos os independentes e anónimos que deixaram as suas mensagens de estímulo aqui no facebook. Quero dedicar esta vitória a todos, mas sobretudo aos mais jovens. Eles serão, seguramente, uma força imparável para que esta mudança possa crescer todos os dias e para que Portugal possa conhecer um desenvolvimento e um progresso a que todos os portugueses têm direito.
Conto com todos!


Um abraço do
Pedro Passos Coelho

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A VERDADE SOBRE O METRO QUE IRRITA O PS

1. Cabeça de lista do PSD, José Manuel Canavarro, comprometeu-se na rápida reposição dum serviço ferroviário de passageiros entre Serpins e a Portagem.

2. Cabeça de Lista do PS, Ana Jorge, assumiu a possibilidade de alcatroamento do Ramal da Lousã e a colocação de autocarros.

3. Presidente do PSD e candidato a primeiro ministro, Passos Coelho, veio a MIranda prometer e garantir a continuação e conclusão da obras e a rápida colocação em funcionamento dum sistema de transporte de passageiros sobre carris.

4. Presidente do PS e candidato a primeiro ministro, José Sócrates, não veio a Miranda, não veio à Lousã, em Coimbra não se aproximou do Ramal da Lousã e sobre o assunto disse NADA.

5. O mesmo sr José Sócrates mas na qualidade de actual primeiro ministro socialista mandou arrancar os nossos carris e interromper o serviço em Janeiro de 2010 e 4 meses depois colocou em causa a obra. Dois meses depois já o governo falava em autocarros no ramal e logo de seguida mandou suspender a colocação de carris e catenárias incluída nas empreitadas em curso.

6. Devido a essa suspensão da colocação das catenárias e carris o governo está na eminência de pagar mais de sete milhões de euros de indemnizações.

7. O Partido Socialista não quer, nem nunca quis fazer a obra de modernização do Ramal da Lousã / Metro Mondego, senão vejamos: 
Nos últimos 16 anos o partido socialista foi governo durante 13,5 anos e o partido social democrata apenas durante 2,5 anos. 

PALAVRAS PARA QUÊ...

PASSOS COELHO RECEBIDO EM MIRANDA POR UM BANHO DE MULTIDÃO

No dia 25 de Maio pelas 15 horas, apesar de se tratar dum dia e hora de trabalho, Pedro Passos Coelho foi recebido calorosamente em Miranda por uma multidão de várias centenas de pessoas.

Num  comício improvisado Fátima Ramos descreveu a Passos Coelho o que foi feito com o Ramal da Lousã / Metro Mondego como exemplo da má governação e desvario do actual governo socialista.

Apelou ao futuro Primeiro Ministro para que chegado ao governo conclua rapidamente esta obra tão necessária à mobilidade dos mirandenses e lousanenses.

Passos Coelho na sua intervenção disse que o que foi feito com o Ramal da Lousã foi um absurdo e que urge dar uma solução às populações.

Garantiu que o novo governo por ele liderado iria proceder à rápida continuação e conclusão das obras projectadas com a colocação de um sistema de mobilidade de passageiros sobre carris, nomeadamente entre Serpins e Coimbra.

Admitiu que relativamente ao troço urbano do Metro Mondego dentro da cidade de Coimbra (nova linha do Hospital) a actual situação financeira do país não lhe permitia fazer promessas.

A MENTIRA NADA PODE CONTRA A VERDADE DOS FACTOS


A existência de um bom transporte sobre carris no Ramal da Lousã é fundamental para a qualidade de vida dos mirandenses e todos aqueles que escolheram Miranda para viver.

O Eng. Sócrates que tem mais de seis anos de governação, ainda não conseguiu colocar o metro a funcionar, mas conseguiu em tempos de crise e após vários alertas do PSD, destruir um sistema de transporte ferroviário, que apesar de algumas lacunas e de necessitar de requalificação, funcionava e servia a população de Miranda, Lousã e Coimbra.

Esta é a realidade indesmentível e aos olhos de todos.

Em Miranda continuamos na “era” da politica baixa e da mentira. Lamentamos que alguns responsáveis do PS em Miranda do Corvo coloquem sempre os interesses partidários à frente dos interesses dos MIRANDENSES.

Mas, é o que temos. Entendemos, agora, a razão pelas quais as pessoas cada vez mais manifestam desinteresse e afastamento da política. Estas pessoas descredibilizam a classe política.

NÃO SOMOS TODOS IGUAIS E O PSD DE MIRANDA DO CORVO TEM PROVAS DADAS NESSE SENTIDO.

Não queremos enganar os Mirandenses nem os Portugueses. O PSD é um partido sério e pratica uma politica de verdade. Não somos como o PS e o Eng. Sócrates que enganam, escondem e mentem aos portugueses, dão o dito pelo não dito, hoje é verdade, amanhã mentira, enfim tentam baralhar e confundir os portugueses. Mas o tempo em que as pessoas se deixavam cair nestas armadilhas, já passou, hoje as pessoas têm acesso à informação completa e aos esclarecimentos, hoje as pessoas não se deixam enganar.

Na quarta-feira, o PS de Miranda do Corvo anda a distribuir um comunicado, onde aproveitou excertos de frases do Dr. Passos Coelho, retirados do seu contexto, precisamente para enganar, baralhar e confundir todos os Mirandenses.

Deixamos aqui os títulos destas mesmas noticias referidas pelo PS no seu comunicado, bem como o link para que em consciência todos possam ler e analisar o texto na integra. Certamente irão perceber quais as verdadeiras intenções do PS.   

“Passos Coelho promete devolver Linha da Lousã à população local”
Em Miranda do Corvo, Pedro Passos Coelho admitiu que a população local «ficou a ver comboios» e prometeu que o «comboio vai voltar» (TSF, 31/05/2011) 

“O comboio já não apita em Miranda do Corvo, mas Passos diz que poderá ser por pouco tempo”
“A construção do metro do Mondego 'atravessou-se' hoje na campanha social-democrata, com o líder a comprometer-se com a reposição da ligação ferroviária entre Serpins e Coimbra, apesar dos tempos não serem de "grandes promessas".” (LUSA, 31/05/2011) http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/12622763.html

“O projecto Metro Mondego não pode avançar, por questões orçamentais. Mas em Miranda do Corvo Pedro Passos Coelho deixa uma promessa: se for PM recupera o ramal da Lousã, ou seja, a ligação Coimbra-Serpins. O líder do PSD não aceita que o Governo tenha deixado esta população da zona centro sem a ferrovia.” (RTP e ANTENA 1, 31/05/2011) 

É PRECISO TERMOS ESPERANÇA E ACREDITARMOS NO FUTURO… ESTÁ NA HORA DE MUDAR!!!

Passos compromete-se a recuperar antigo ramal da Lousã


Passos Coelho promete devolver Linha da Lousã à população local

terça-feira, 24 de maio de 2011

Já basta de mentiras. Desafiamos Ana Jorge e o governo socialista a colocarem de imediato os carris no ramal

Ana Jorge, cabeça de lista do Partido Socialista por Coimbra e actual Ministra da Saúde, defendeu sexta-feira em entrevista ao Diário de Coimbra a utilização de autocarros em vez de comboios como solução para o Metro Mondego / Ramal da Lousã.

Inquirida sobre o futuro do Metro Mondego Ana Jorge disse textualmente, segundo o jornal:
"Há alguns problemas relacionados com os túneis porque pode haver ali um meio de transporte relativamente leve e menos oneroso (autocarros). Esse pode ser o caminho a seguir, mas é preciso ver a compatibilização desse tipo de autocarros dedicados com os túneis."

Todos percebemos agora porque é que o governo do partido socialista se arrisca a pagar mais de sete milhões de euros de indemnizações para suspender a colocação dos carris tal como estava adjudicado.

Todos percebemos agora porque é que na Lousã no local da antiga linha de comboio foram alcatroadas estradas, feitas rotundas e construídos passeios.

Por detrás desta decisão absurda está o projecto do partido socialista de transformar o Ramal da Lousã numa estrada de alcatrão para autocarros.

É em momentos de distracção que vêm ao de cima as verdadeiras intenções. A Ana Jorge num momento de distracção fugiu-lhe a boca para a verdade.

Os mais atentos já há muito tinham percebido isto. Várias pessoas ligadas ao governo, em momentos de descuido, têm aparecido a falar em colocar autocarros no ramal.

Depois, perante a reacção firme da população, lá vão dizendo que afinal não é bem assim, que afinal não foram bem entendidos, que afinal só estavam a estudar o assunto, que afinal aceitam a ferrovia.

Já nos habituámos a esta hipocrisia socialista.

O alcatroamento do Ramal da Lousã com colocação de autocarros é a verdade que o partido socialista tenta a toda a força esconder por detrás da mentira mas que quando distraídos alguns socialistas, menos cautelosos, lá vão deixando escapar em momentos de deslize.

Ana Jorge usando a técnica Sócrates veio depois dizer à Lusa que afinal não foi bem aquilo que tinha dito. Que é tudo maledicência. Que a culpa é dos jornalistas que deturparam e truncaram as suas palavras.

Hoje, ficámos a saber pelo texto publicado pelo director do Diário de Coimbra que afinal a cabeça de lista socialista tinha dito mesmo tais disparates.

Que a entrevista até tinha sido gravada e que o jornal tem a gravação e que teve o cuidado de a reouvir. João Campos vai mesmo mais longe e denuncia que Ana Jorge tanto sabia que assim era que pelo menos até ontem não tinha pedido nenhum desmentido ao jornal.

Importa agora que o partido socialista e o governo demonstrem duma vez por todas quais as suas verdadeiras intenções. Estamos todos fartos de verdades escondidas por detrás das mentiras.

Se o partido socialista e o actual governo socialista defendem de facto um sistema de transporte sobre carris, que o demonstrem de imediato.

Já não nos chegam desculpas esfarrapadas para os deslizes.

Se Ana Jorge e o partido socialista querem de facto colocar um sistema ferroviário no ramal provem-no não pagando as indemnizações e mandando de imediato iniciar a colocação de carris.

Mas façam-no já e comecem a colocar os carris antes das eleições, para mostrarem que estão a falar verdade.

Grande parte do canal está já pronto a levar carris. No centro da Lousã o canal até já está alcatroado.

Lanço daqui um desafio a Ana Jorge, ao partido socialista e ao governo socialista. Comecem de imediato a colocar os carris no ramal.

A colocação dos carris fazia parte das empreitadas que estão a decorrer. O governo é que a mandou suspender.

Assim o governo poupa mais de sete milhões de euros de indemnizações e demonstra que nós estamos enganados.

Grande parte da plataforma está pronta para isso. Os trabalhos foram adjudicados aos empreiteiros. Tecnicamente é possível. Mãos à obra. Comecem já!

Mas comecem mesmo já. Não estou a falar de promessas para depois das eleições. Essas já todos percebemos o que valem.

É essa a única maneira de demonstrarem que as desculpas esfarrapadas não passam de mentiras para ocultar a verdadeira intenção de colocar autocarros no ramal.

O partido socialista tem demonstrado não ter qualquer respeito pelo nossa distrito e pela nossa gente. É um facto histórico. Desde prendarem-nos com a co-inceneração até nos tirarem as sedes das direcções regionais os exemplos são muitos.

Dentro desta linha de atitudes Sócrates tem imposto ao distrito uma cabeça de lista que do distrito pouco mais conhece do que os hospitais.

Vem aqui uma vez por outra na altura da campanha, desaparece durante a legislatura tirando uma ou outra vinda aos hospitais como ministra e lá volta depois de novo, uma vez por outra, para nova campanha.

Talvez por esse alheamento dos problemas do nosso distrito Ana Jorge se tenha descuidado e tenha deixado que a boca lhe fugisse para a verdade.

A atitude é indesculpável mas ainda podemos dizer que tem a atenuante da indiferença de Ana Jorge aos verdadeiros problemas do distrito.

Mas... e os outros candidatos do partido socialista? Como é possível que se tenham calado perante os disparates de Ana Jorge?

Como é possível que Mário Ruivo, candidato e presidente da distrital socialista se tenha calado perante tamanho disparate, preferindo dizer que sim ao partido do que defender o interesse do distrito?

Como é possível que Horácio Antunes, candidatos e antigo presidente da câmara da Lousã se tenha calado perante tamanho disparate, preferindo dizer que sim ao partido do que defender o interesse do seu concelho e do distrito?

Como é possível que Ana Gouveia, candidata e vereadora da câmara de Miranda se tenha calado perante tamanho disparate, preferindo dizer que sim ao partido do que defender o interesse do seu concelho e do distrito?

Não é por acaso que a semana passada Álvaro Maia Seco, candidato a presidente e actual vereador socialista da câmara de Coimbra veio publicamente afirmar que na equipa da secretaria de estado deste governo do partido socialista “a imbecilidade é muito grande”.

Este governo socialista tudo tem feito para substituir os carris por autocarros. Importa registar os factos.

Todos sabemos que o partido socialista está no poder há mais de seis anos.

Todos sabemos que até Janeiro do ano passado tínhamos comboios a circular no ramal da Lousã.

Todos sabemos que nessa data o actual governo socialista mandou arrancar os carris e interromper a circulação.

Todos sabemos que passados cinco meses, logo em Junho, o mesmo governo do partido socialista mandou suspender a já adjudicada colocação de carris (podendo ter que pagar mais de sete milhões de euros de indemnizações já reclamadas pelos empreiteiros).

Todos sabemos que desde essa data até hoje o mesmo governo não adjudicou mais nenhuma das empreitadas necessárias à continuação da obra.

Todos sabemos que a Assembleia da República aprovou uma recomendação ao governo no sentido de serem de imediato reactivadas as obras do Metro Mondego, no troço entre Serpins e a Portagem, com a necessária conclusão das obras em curso e a adjudicação das obras em falta.

Todos sabemos que o governo se “marimbou” nesta recomendação.

Todos sabemos que em Fevereiro deste ano o ministro e o secretario de estado reuniram com os três presidentes de câmara e lhes prometeram que iniciavam as obras entre o Alto de S. João e S. José no prazo máximo de 30 dias.

Todos sabemos que até ao momento, quatro meses passados, o governo não iniciou coisa nenhuma.

Todos sabemos que o governo criou uma comissão para tirar ao projecto eventuais custos desnecessários que o mesmo pudesse conter.

Todos sabemos que o relatório já apresentado por esta comissão recomendava ao governo, entre outras coisas, que devia anular de imediato a suspensão da colocação dos carris, a fim de assim poupar mais de sete milhões de euros de indemnizações aos empreiteiros.

Todos sabemos que o governo fez “orelhas moucas” desta recomendação.

Todos sabemos que já por várias vezes foi defendido por elementos deste governo o alcatroamento do canal e a colocação de autocarros, como solução para o Ramal da Lousã / Metro Mondego.

Todos sabemos que a cabeça de lista do partido socialista numa entrevista ao Diário de Coimbra, publicada na sexta-feira, veio defender a colocação de autocarros em vez de composições sobre carris numa atitude de total desrespeito pelas pessoas.

Todos já percebemos quais as verdadeiras intenções do partido socialista.

Todos sabemos que os mirandenses, lousanenses e conimbricenses estão a ser “tramados” por este governo socialista.

Agora, nesta matéria do Ramal da Lousã / Metro Mondego tudo ficou claro. A solução do PSD é um sistema de transporte sobre carris e a solução do PS são autocarros.

Aos eleitores resta escolher qual a solução que pretendem.

Basta de tanta irresponsabilidade e de tanto desprezo pelas pessoas de Miranda, Lousã e Coimbra.

O que o partido socialista, pela voz da sua cabeça de lista, pretende fazer com o Ramal da Lousã é um crime intolerável contra a dignidade e a qualidade de vida da população.

Termino como comecei deixando aqui um desafio público a Ana Jorge e ao governo do partido socialista.

Demonstrem no terreno o que dizem agora ser as Vossas intenções.

Poupem-se mais de sete milhões de euros.

Comecem de imediato a proceder à colocação de carris. Mas já. Antes das eleições.

Pela minha parte ficarei muito contente se amanhã puder ir ver o início da colocação dos carris na rotunda alcatroada da Lousã.