sábado, 13 de novembro de 2010

PSD de Miranda do Corvo reúne com Deputados



A Comissão Política Concelhia promoveu uma reunião de militantes, simpatizantes e autarcas do PSD com os Deputados eleitos pelo PSD no distrito de Coimbra.
Durante a mesma o Presidente da Comissão Política Concelhia, Carlos Ferreira, deu a conhecer aos Deputados algumas situações que têm constituído motivo de apreensão para a estrutura social-democrata local e para os mirandenses.
A IRRESPONSABILIDADE DO GOVERNO E O METRO MONDEGO
O Presidente da Comissão Política Concelhia repudiou veementemente a actual indefinição da conclusão das obras do Metro Mondego, alertando mais uma vez para o erro que pode constituir um eventual atraso ou adiamento das obras.
Para Carlos Ferreira a atitude do Governo “que destruiu o sistema de transporte público ferroviário sem saber se tinha dinheiro para fazer as obras de modernização do ramal foi uma tremenda irresponsabilidade e um inaceitável atentado à qualidade de vida dos mirandenses”.
Carlos Ferreira referiu ainda que “se pararem as obras na linha o Governo tem que ser responsabilizado pelo muito dinheiro já gasto e que fica sem servir para nada.
O deputado Pedro Saraiva ironizando com a situação referiu que este Governo “gastou 100 milhões de euros até à data para não ter linha”.
O deputado Paulo Mota Pinto, por seu turno, referiu que os deputados do PSD questionaram o Governo sobre o andamento do processo, aqui também com o apoio do CDS-PP e BE, não tendo havido resposta, apesar dos três meses entretanto passados. Esta atitude do Governo é incompreensível tanto mais que “as populações têm o direito de saber quando é que o processo vai ficar concluído”, frisou Paulo Mota Pinto.
Os deputados assumiram o compromisso de tudo fazerem para a rápida conclusão da modernização do ramal, com implementação do novo sistema de transportes.
Assumiram também que iriam encetar todos os esforços para conseguir que os Presidentes das Câmaras de Miranda, Lousã e Coimbra fossem ouvidos pela Comissão Parlamentar de Obras Públicas, a fim de aí poderem expor os seus argumentos e preocupações.
URGÊNCIA NA RECUPERAÇÃO DO MOSTEIRO DE SEMIDE
Carlos Ferreira alertou também para a urgência do início da segunda fase das obras de recuperação do Mosteiro de Semide, obras estas para as quais existe financiamento disponível há cerca de um ano, não se entendendo porque não inicia o Governo estas obras. Os deputados comprometeram-se a acompanhar o processo e a lutar pelo rápido início das obras.
FALTA DE MÉDICOS EM MIRANDA
O Presidente da Concelhia alertou também para a situação absurda de falta de médicos e subutilização de instalações que se vive no Centro de Saúde de Miranda.
O Centro de Saúde de Miranda do Corvo vive actualmente uma situação aflitiva de falta de médicos que coloca inclusivamente em causa o funcionamento da extensão de saúde de Semide.
Esta situação, segundo Carlos Ferreira, arrasta-se já há bastante tempo sendo inadmissível o desprezo com que o Ministério da Saúde está a tratar os mirandenses e mais particularmente os Semidenses, maiores vítimas deste processo. Para este dirigente “a situação é insustentável e exige uma solução imediata e tem tendência a agravar-se com a reforma de mais médicas do Centro de Saúde, já se perdeu tempo de mais com desculpas, é inadmissível o que se está a passar, o Governo anda a brincar com a nossa saúde”.
Para Carlos Ferreira é também “inadmissível que possuindo o Centro de Saúde de Miranda óptimas instalações vazias e subutilizadas, as do antigo internamento que após obras de requalificação e restauro não foi aberto, o Governo decida instalar a sede do ACES, entidade gestora dos Centro de Saúde do Pinhal Interior Norte, na Lousã, não dispondo o Centro de Saúde Local de instalações pelo que o Governo vai ter que proceder à construção das mesmas. Trata-se dum absurdo desperdício de dinheiro”.
Para este dirigente “esta decisão totalmente absurda do Governo só pode ser entendida como o pagamento dum favor político ao Presidente da Câmara da Lousã, camarada do mesmo partido, mas não podemos admitir que as benesses politicas se façam à custa do desperdício de dinheiro público como neste caso”, referiu ainda que foi também com atitudes como esta que o Governo socialista atirou o país para o estado em que está”.

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