quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Luxos em tempos de crise... disse o PS




A Câmara Municipal de Miranda do Corvo, liderada por Fátima Ramos, conseguiu fazer um projecto de arquitectura para a Casa das Artes, para além de ter já adquirido o terreno e cativado a comparticipação financeira, que poderá atingir 80% do investimento (obra e terreno).
O PS disse que “atendendo ao investimento já assumido para a aquisição do terreno e aos tempos de crise que vivemos, teria sido mais prudente abandonar a solução faraónica apresentada e ponderar um projecto mais modesto, adequado à dimensão de Miranda do Corvo e à capacidade financeira actual e futura do Município.”
Praticamente todos os concelhos à nossa volta têm casas culturais e/ou das artes. Porque é que Miranda nunca teve um equipamento deste tipo? Algumas foram construídos em tempos muito difíceis, quando não havia dinheiro, muitas delas antes do 25 de Abril de 74, com muitos sacrifícios associados. No entanto foram construídas, mostraram que eram capazes. Quando se quer, consegue-se.
Os Mirandenses não têm culpa da crise.
Analisemos. Já existe um terreno em posse da Câmara, existe vontade, o projecto está pronto, e há apoio financeiro. Porquê esperarmos? Porquê não fazermos?
Não foi a Câmara de Miranda que mergulhou o país e os portugueses num patamar, onde não se vê o fundo. São os dirigentes do PS os responsáveis. Não entendo como altos dirigentes do PS local, misturam a gestão do Governo com a da Câmara. Das duas uma, ou não sabem do que falam, ou pretendem mais uma vez, e como vem sendo hábito, embora não me surpreenda, mostrar o desejo de enganar os Mirandenses.
Será que, tendo terreno, dinheiro, comparticipação, projecto, não se faz a obra? Qual é a ideia? sermos solidários dos capricho do PS de Miranda. Não acredito, nem quero acreditar, que as pessoas do nosso concelho não queiram obra feita. Era o mesmo que, termos nós e a nossa família fome, termos pão, mas só porque o nosso vizinho fez asneira (sabendo contudo o que estava a fazer), não comer o pão, deitar o pão fora, e fazer jejum para sermos solidário com ele. Meus amigos, era o que mais faltava.
Entendo que, os altos dirigentes do PS de Miranda do Corvo, não conseguiram comprar o terreno! Não conseguiram fazer o projecto! Não conseguiram juntar o dinheiro! Não conseguiram fazer nascer esta obra! NÃO CONSEGUIRAM, ou, não gostam dos Mirandenses e do Concelho de Miranda do Corvo. De facto, não dá para entender. Se não se fizer agora, não se fará num futuro próximo.
Não são luxos em tempos de crise, os dirigentes do PS dão ideia de serem ainda mais ignorantes e incompetentes, em tempos de crise. Gostaria de ter um PS em Miranda mais responsável e sério, era bom para a democracia. Miranda crescia mais com todos a trabalhar de forma positiva.
Não me importo de estar numa equipa em que os (as) Senhores (as) do PS local digam: “A Presidente Fátima Ramos e o seu executivo do PSD são assim os únicos responsáveis por este investimento tão avultado e desajustado, um autêntico luxo em tempos de crise”.
Os Mirandenses sabem escolher. Sabem quem fala verdade. Sabem em quem confiar. Por muitas “dançarias” e “esgrimirias” que ocorram, saberão sempre o que querem. Sabem sobretudo que não irão ser humilhados outra vez. A política autocrática e escandalosa do PS, quando foram executivo, já foi há alguns anos. Ainda se lembram?
Sérgio Seco

sábado, 13 de novembro de 2010

PSD de Miranda do Corvo reúne com Deputados



A Comissão Política Concelhia promoveu uma reunião de militantes, simpatizantes e autarcas do PSD com os Deputados eleitos pelo PSD no distrito de Coimbra.
Durante a mesma o Presidente da Comissão Política Concelhia, Carlos Ferreira, deu a conhecer aos Deputados algumas situações que têm constituído motivo de apreensão para a estrutura social-democrata local e para os mirandenses.
A IRRESPONSABILIDADE DO GOVERNO E O METRO MONDEGO
O Presidente da Comissão Política Concelhia repudiou veementemente a actual indefinição da conclusão das obras do Metro Mondego, alertando mais uma vez para o erro que pode constituir um eventual atraso ou adiamento das obras.
Para Carlos Ferreira a atitude do Governo “que destruiu o sistema de transporte público ferroviário sem saber se tinha dinheiro para fazer as obras de modernização do ramal foi uma tremenda irresponsabilidade e um inaceitável atentado à qualidade de vida dos mirandenses”.
Carlos Ferreira referiu ainda que “se pararem as obras na linha o Governo tem que ser responsabilizado pelo muito dinheiro já gasto e que fica sem servir para nada.
O deputado Pedro Saraiva ironizando com a situação referiu que este Governo “gastou 100 milhões de euros até à data para não ter linha”.
O deputado Paulo Mota Pinto, por seu turno, referiu que os deputados do PSD questionaram o Governo sobre o andamento do processo, aqui também com o apoio do CDS-PP e BE, não tendo havido resposta, apesar dos três meses entretanto passados. Esta atitude do Governo é incompreensível tanto mais que “as populações têm o direito de saber quando é que o processo vai ficar concluído”, frisou Paulo Mota Pinto.
Os deputados assumiram o compromisso de tudo fazerem para a rápida conclusão da modernização do ramal, com implementação do novo sistema de transportes.
Assumiram também que iriam encetar todos os esforços para conseguir que os Presidentes das Câmaras de Miranda, Lousã e Coimbra fossem ouvidos pela Comissão Parlamentar de Obras Públicas, a fim de aí poderem expor os seus argumentos e preocupações.
URGÊNCIA NA RECUPERAÇÃO DO MOSTEIRO DE SEMIDE
Carlos Ferreira alertou também para a urgência do início da segunda fase das obras de recuperação do Mosteiro de Semide, obras estas para as quais existe financiamento disponível há cerca de um ano, não se entendendo porque não inicia o Governo estas obras. Os deputados comprometeram-se a acompanhar o processo e a lutar pelo rápido início das obras.
FALTA DE MÉDICOS EM MIRANDA
O Presidente da Concelhia alertou também para a situação absurda de falta de médicos e subutilização de instalações que se vive no Centro de Saúde de Miranda.
O Centro de Saúde de Miranda do Corvo vive actualmente uma situação aflitiva de falta de médicos que coloca inclusivamente em causa o funcionamento da extensão de saúde de Semide.
Esta situação, segundo Carlos Ferreira, arrasta-se já há bastante tempo sendo inadmissível o desprezo com que o Ministério da Saúde está a tratar os mirandenses e mais particularmente os Semidenses, maiores vítimas deste processo. Para este dirigente “a situação é insustentável e exige uma solução imediata e tem tendência a agravar-se com a reforma de mais médicas do Centro de Saúde, já se perdeu tempo de mais com desculpas, é inadmissível o que se está a passar, o Governo anda a brincar com a nossa saúde”.
Para Carlos Ferreira é também “inadmissível que possuindo o Centro de Saúde de Miranda óptimas instalações vazias e subutilizadas, as do antigo internamento que após obras de requalificação e restauro não foi aberto, o Governo decida instalar a sede do ACES, entidade gestora dos Centro de Saúde do Pinhal Interior Norte, na Lousã, não dispondo o Centro de Saúde Local de instalações pelo que o Governo vai ter que proceder à construção das mesmas. Trata-se dum absurdo desperdício de dinheiro”.
Para este dirigente “esta decisão totalmente absurda do Governo só pode ser entendida como o pagamento dum favor político ao Presidente da Câmara da Lousã, camarada do mesmo partido, mas não podemos admitir que as benesses politicas se façam à custa do desperdício de dinheiro público como neste caso”, referiu ainda que foi também com atitudes como esta que o Governo socialista atirou o país para o estado em que está”.