quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Portugal com excedente comercial de 315 Milhões de Euros


 O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) classifica como "momento histórico" o excedente comercial de 315 milhões de euros alcançado nos primeiros oito meses do ano. 

De acordo com dados do Banco de Portugal, divulgados no Boletim Estatístico, entre Janeiro e Agosto de 2012, as exportações de bens e serviços portugueses atingiram 43,2 mil milhões de euros, um aumento de 6,7% em relação a 2011.

Face a estes números, Portugal atingiu, no acumulado, um excedente comercial de 315 milhões de euros, ou seja, as exportações foram superiores às importações.

Segundo a AICEP, o contributo para a melhoria do saldo veio mais do lado do aumento das exportações (55,9%) que da redução das importações (44,9%).

O saldo entre exportações e importações de bens foi negativo em 5.530 milhões, enquanto nos serviços se registou um excedente de 5.845 milhões de euros.

Para o comportamento positivo das exportações portuguesas contribuíram significativamente os países extracomunitários que, "com um crescimento homólogo de 22,9%, foram responsáveis por 6,1 pontos percentuais num crescimento global das exportações portuguesas de bens e serviços de 6,7%". 

As rubricas "Viagens e Turismo e Máquinas e Aparelhos" representaram as principais exportações, com quotas de 13,4% e 10,5% no total, respectivamente, com crescimentos de 5,9% e 14,1%.

O défice da balança comercial portuguesa foi, durante dezenas de anos, um dos principais, se não o principal, problemas da economia nacional. Este ajustamento é uma prova inequívoca de que os sacrifícios impostos por este governo, provocados pelo desgoverno socialista dos últimos anos, estão a valer a pena.

Esta é uma mudança histórica no panorama económico nacional que, a manter-se, fará com que o futuro de Portugal e dos Portugueses seja próspero e de crescimento económico.
 


 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

JSD de Miranda do Corvo aplaude Câmara Municipal de Miranda do Corvo pela redução do seu passívo em 23.83% entre Janeiro e Setembro.

A crise financeira a que o país foi sujeito, devido a políticas completamente irresponsáveis protagonizadas por anteriores governos, repercute-se nas famílias portuguesas mas também nas suas autarquias. O estado de pré-bancarrota em que o PS deixou Portugal coloca inúmeras dificuldades à gestão das Câmaras Municipais.

As dificuldades de financiamento do país obrigaram a uma redução agravada das verbas destinadas aos munícipios portugueses. Parece-nos óbvio que, no actual estado em que Portugal se encontra, todos têm de fazer o maior esforço possível para reequilibrar o país.

Neste contexto,
só com uma gestão de enorme rigor é possível obter bons resultados, não onerando ainda mais o futuro das próximas gerações. É preciso saber racionalizar os custos, para ser possível continuar a proporcionar a melhor qualidade de vida possível aos mirandenses, apesar dos cortes referidos.


Apenas em 2010 e 2011 o governo dimínuiu as transferências de verbas, para o Município de Miranda do Corvo, em 854.901,32 Euros. Em 2010 Miranda recebeu do estado 4.951.778,32 Euros, em 2011 recebeu 4.642.069,94 Euros e em 2012 irá receber 4.097.877,00 Euros.

É fácil perceber que cortes desta natureza têm uma enorme importância nas contas do munícipio de Miranda do Corvo. É preciso uma gestão de enorme qualidade e rigor para manter o munícipio a crescer, apesar desta redução brutal de transferências do estado para a autarquia.

Para além destes cortes, existem diversas despesas que têm vindo a aumentar de forma acentuada. O aumento da carga fiscal na Energia, nas refeições e nos combustíveis, aumentaram imenso os gastos da Câmara Municipal. Estes são custos que não são controlados pelo munícipio e que, pela importância dos bens em causa, não podem ser dispensados.

A título de exemplo, em 2011, as principais despesas da Câmara Municipal, ao nível corrente, foram: Água - 342.746,19 Euros; Saneamento - 230.716.02 Euros; Resíduos Sólidos - 96.670,30 Euros; Combustíveis - 245.763,42 Euros; Energia - 572.751,40
Euros; Pessoal - 2.772.441,62 Euros; Refeições Escolares - 114.349,83 Euros.

Apesar deste contexto, de aumento da despesa em alguns bens essenciais devido a uma maior carga fiscal e de uma enorme diminuição das transferências do estado para o munícipio, o executivo PSD/CDS, liderado pela Dra. Fátima Ramos, conseguiu reduzir, até Setembro, o passivo da autarquia em 1.599.499,01 Euros, relativamente ao valor do passivo em Dezembro de 2011. Falamos de uma redeução de 23.38%, quase um quarto do valor total do passivo do munícipio, que se situa nos 5.204.595,16 Euros.

Este é, para a JSD de Miranda do Corvo, um óptimo exemplo de boa gestão e rigor, dado pela autarquia Mirandense ao seu povo, bem como, a todo o país. O Munícipio mostra assim que é possível racionalizar os seus custos continuando a prestar um admirável serviço aos mirandenses. A JSD pensa que este executivo PSD/CDS, bem como os excelentes funcionáiros da autarquia, merecem o louvor e aplauso de todos os mirandenses.

A JSD lança o desafio de que o bom trabalho não fique por aqui, pois, só será possível continuar a lançar investimentos estruturantes. É imperioso que a Dra. Fátima Ramos continue a guiar o seu executivo na diminuição nas áreas não essenciais, adaptando-se assim aos tempos de austeridade que correm, e, permitindo assim que a Câmara Municipal continue os investimentos nas áreas mais importantes.


A JSD refere ainda que é essencial que a autarquia continue atenta aos fundos europeus para financiamentos de projetos, porque só com uma grande contenção de despesas e com uma enorme atenção a esses fundos será possível continuar a ver aparecer, em Miranda do Corvo, investimentos estruturantes, como são exemplo, o Centro Educativo, o Edifício Multisserviços em Semide, o Mercado Municipal e a Casa das Artes.

O nível de endividamento do munícipio situa-se hoje muito próximo do nível existente em 2001. A liderança da autarquia pela coligação PSD/CDS em Miranda do Corvo, mostra que é possível realizar investimentos significativos, melhorando claramente a nossa qualidade de vida, mantendo o equilíbrio e a sustentabilidade do Concelho.

A JSD lamenta que, nos anos de governação socialista, o Governo de Portugal não tenha conseguido o mesmo que o PSD conseguiu em Miranda. Nos últimos anos, ao contrário do que se passou em Miranda, a qualidade de vida dos Portugueses baixou e o país não parou de endividar.

Estamos certos que todos os mirandenses, especialmente os mais jovens, agradecem e aplaudem o projeto de crescimento sustentável protagonizado por este executivo liderado pela Dra. Fátima Ramos. Hoje Miranda tem mais e melhor qualidade de vida e vê a sua dívida baixar. Que enorme exemplo para todos.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Défice Externo reduzido em 70%

No 1º Semestre de 2012, o défice externo de Portugal reduziu para 2.2% do PIB, o que equivale a 2.258 Milhões de Euros.
No mesmo período de 2011, o défice externo português representava 9% do PIB, ou seja, correspondia a 7.544 Milhões de Euros.
Trata-se de uma redução de 5.286 Milhões de Euros, ou seja, trata-se de uma redução de 70%.
O défice externo é, em conjunto com a natalidade, o grande problema que Portugal enfrenta e uma das principais causas de termos tido a necessidade de pedir ajuda externa. O governo liderado pelo PSD conseguiu em um ano uma grande vitória. Esta é a resposta aos que, erradamente, nos tentam enganar dizendo que tudo está na mesma e que os sacrifícios não estão a valer a pena. É essencial que os Portugueses continuem unidos em torno da mudança que Portugal precisa.






segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Preços das ex-SCUT baixam 15 por cento


Comunicado do Ministério da Economia e do Emprego

Tarifas 15 por cento mais baixas
para utilizadores das ex-SCUT

Direito Comunitário impede o critério de residência na aplicação de
descontos ou isenções nas portagens.

O Governo concluiu com êxito um processo negocial com vista a aplicar a partir de amanhã,
dia 1 de outubro, um novo regime de cobrança de portagens que se traduz em tarifas 15 por
cento mais baixas para todos os utilizadores.

O novo regime de descontos de 15 por cento aplica-se nos troços com portagem das
concessões Costa de Prata (A17 e A29), Grande Porto (A4, A41 e A42) e Norte Litoral (A28),
Algarve (A22), Beira Interior (A23), Interior Norte (A24) e Beira Litoral/Beira Alta (A25).

Sobre as novas tarifas, as empresas transportadoras de mercadorias continuarão a beneficiar
de um desconto adicional de 10 por cento nas passagens durante o dia e de 25 por cento à
noite.

Como é sabido, as diretivas da Comissão Europeia impedem o critério de residência na
aplicação de descontos ou isenções nas portagens. Isso significa que o anterior regime de
discriminação positiva em função do local de residência tem obrigatoriamente de ser
alterado.

As novas taxas de portagem contribuem assim para o arquivamento de um processo
instaurado pela Comissão Europeia a Portugal e para evitar que o Estado português, logo
todos os contribuintes, pudessem assim vir a ser mais onerados com a multa decorrente.

Este novo regime – em simultâneo com um conjunto de medidas de gestão na Estradas de
Portugal - não tem impactos para o Orçamento de Estado e respeita o princípio orientador do
Governo português do “utilizador-pagador” em todas as autoestradas.

O Governo português cumpre assim a intenção que tinha anunciado de mitigar, em grande
medida, o impacto associado à introdução da cobrança de taxas de portagens nas regiões
servidas por estas vias.

O novo regime respeita os princípios estabelecidos pela Comissão Europeia na Diretiva
Eurovinheta. Impõe aquela diretiva que as portagens devem ser aplicadas sem discriminação
direta ou indireta, por razões associadas à nacionalidade do utilizador.

O que significa que o critério da residência na área de influência destas autoestradas não
respeitava a norma comunitária estabelecida naquela diretiva, não podendo, por isso,
continuar a vigorar.

A redução das tarifas resulta também do esforço conduzido pelo Governo na revisão dos
contratos das PPP rodoviárias, que já permitiu uma poupança acumulada superior a 1,2 mil
milhões de euros.

Lisboa, 30 setembro de 2012