segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Metro Mondego - Moção do PSD à Assembleia Municipal

A supressão dos trabalhos da via-férrea e catenária da Linha da Lousã são um rude golpe nas justas aspirações dos mirandenses e das populações servidas pela linha, bem como um ataque ao desenvolvimento de toda uma região, para além de consubstanciarem uma atitude deplorável e irresponsável do governo socialista, o qual desta forma desfere um golpe de morte no Sistema de Mobilidade do Mondego (Metro Mondego).
Não querendo aceitar as alternativas existentes à modernização da Linha da Lousã, menos pesadas financeiramente e sem necessidade de suspensão do serviço do transporte público ferroviário existente, o Governo impôs às autarquias e à região, o Metropolitano Ligeiro do Mondego, prometendo que no prazo de dois anos teríamos um novo sistema de transporte público ferroviário a funcionar, mais cómodo, sendo que neste horizonte decidiu avançar para a suspensão da circulação ferroviária na linha e em Janeiro último começar a arrancar a linha.
O mesmo Governo vem agora mandar parar os trabalhos que há poucos meses tinha mandado avançar, os quais ascendem a cerca de 100 milhões de euros, num sinal de desvario completo e falta de respeito pelos munícipes de Miranda, Lousã e Coimbra e de manifesta incapacidade para gerir a coisa e os dinheiros públicos.
Esta tomada de posição, ou melhor, esta medida impositiva e unilateral do Governo, foi tomada ao arrepio e às escondidas da Assembleia Geral da Metro Mondego e dos accionistas, num completo desrespeito e desconsideração pelo órgão que ele próprio Estado havia criado e pelos autarcas eleitos democraticamente pelas populações, configurando uma total irresponsabilidade e absoluta incompetência para dirigir os destinos do nosso país.
Nunca se esperaria que um governo de Portugal atingisse tais níveis de irresponsabilidade, que desrespeitasse tantas vezes e de forma tão acintosa as suas promessas e duma forma tão leviana desbaratasse o dinheiro de todos os portugueses.
A crise não justifica tudo e muito menos a irresponsabilidade governativa, pois em Janeiro já se discutia o PEC2 quando o governo ordenou a destruição da linha.
Somos sensíveis às dificuldades que o país atravessa e ao esforço de contenção que todos teremos que fazer, sabendo que os recursos são escassos e que devem ser criteriosamente aplicados. Ora, é em nome destes princípios que exigimos que os recursos públicos sejam bem utilizados com prioridade para as obras em curso e a necessitarem de conclusão, como é o caso da Linha da Lousã onde já foram investidos cerca de 100 milhões de euros. Sem esquecer que o Metro Mondego é uma obra prioritária, não só porque é uma obra que já se encontra em curso mas também porque é uma obra destinada a repor em funcionamento um serviço que existia a funcionar e que foi destruída pelo desnorte do Governo. Se não havia dinheiro não deveriam ter avançado para a obra e nunca deveriam ter destruído a linha existente. Os custos sociais e económicos de uma medida desta natureza são gigantescos e irracionais, arruinando por completo o presente e o futuro de Miranda do Corvo e de todas a populações servidas pela Linha da Lousã.
Por outro lado, a supressão das obras em curso significaria deitar para o lixo cerca de 100 milhões de euros, acarretando simultaneamente a obrigatoriedade de ter que indemnizar os empreiteiros através de avultadas indemnizações, esbanjando dessa forma muitos mais milhões sem que tal representasse uma solução para a Linha da Lousã, para além de perdermos o acesso aos fundos previstos no QREN para a concretização do projecto.
Tínhamos um sistema de transporte colectivo público ferroviário a funcionar entre Serpins e Coimbra-Parque. Não aceitamos outra alternativa que não seja o transporte colectivo público ferroviário entre os mesmos destinos, o qual nos foi roubado e destruído pelo governo.
Podemos admitir algumas recalendarizações no investimento, designadamente no que concerne à variante da Solum, a ligação de Coimbra-Parque a Coimbra B, a linha do Hospital, a via dupla entre Ceira e Coimbra-Parque, desde que o governo se comprometa e assuma um novo calendário para estes investimentos. Admitimos ainda o aligeiramento no custo de algumas soluções, e por essa via, desonerar o projecto. Mas não admitimos mais nenhum atraso na reposição em funcionamento do serviço que irresponsavelmente nos destruíram.
Exigimos a conclusão das obras com a reposição da circulação ferroviária na Linha da Lousã entre Serpins e Coimbra-Parque, dentro do prazo de 2012, como fora prometido.
Apoiamos e incentivamos todas as formas de luta que as autarquias de Miranda, Lousã e Coimbra entendam levar por diante, bem como aquelas que forem defendidas por outros movimentos cívicos, desde que o objectivo seja o que defendemos e de que não abdicamos.
Apoiamos eventuais processos judiciais que as autarquias em causa entendam mover, exigindo a reposição do serviço que nos foi roubado e responsabilizando os autores da suspensão das obras, decisão que reputamos de criminosa.
Apelamos a todas as pessoas dos municípios de Miranda, Lousã e Coimbra para se envolverem empenhadamente em todas as manifestações e formas de luta que conduzam ao recuo do Governo nesta medida irresponsável, manifestando aqui publicamente o nosso empenhamento e total determinação para enquadrarmos medidas de contestação a este processo de supressão dos trabalhos na Linha da Lousã, seja ao nível de Coimbra, da Lousã ou de Miranda do Corvo, bem como, se esse for esse o melhor entendimento, manifestando-nos massivamente em Lisboa junto da Assembleia da República de forma a conseguirmos alterar a inconcebível determinação decretada pelo Governo do Partido Socialista. Nesta sequência, declaramo-nos ao lado do Movimento Cívico de Lousã e Miranda do Corvo, manifestando a nossa disponibilidade e empenhamento em todas as iniciativas que por esta instância forem decididas em prol da continuidade das obras na Linha da Lousã e da reposição em funcionamento do sistema ferroviário público.
Exortamos igualmente os Deputados eleitos pelo Distrito de Coimbra de todas as forças partidárias a assumirem as suas responsabilidades para com as populações que os elegeram e corporizem na Assembleia da República e junto do Governo, designadamente em sede de especialidade de discussão do orçamento, a sua contestação, clara, inequívoca e veemente perante o cenário de supressão das obras na Linha da Lousã.
Responsabilizamos os culpados por este cruel ataque a Miranda do Corvo, à Lousã, a Coimbra e ao Distrito de Coimbra: o Secretário de Estado dos Transportes, o Ministro das Obras Públicas e o 1º Ministro, censurando veementemente a sua atitude de mandar suprimir as obras na Linha da Lousã, considerando que a demissão do Secretário de Estado dos Transportes é o mínimo exigível em tão grave situação. Pelo que não deixaremos de exigir a demissão do Ministro das Obras Públicas e mesmo do 1º Ministro se a ordem de supressão dos trabalhos não for invertido a curto prazo, pois o que está em jogo é o nosso futuro, o futuro dos nossos filhos e dos nossos netos.
Nestas circunstâncias, altamente lesivas para o nosso Concelho, exigimos o cabal cumprimento dos prazos definidos, designadamente a entrada em funcionamento do Metropolitano Ligeiro de Superfície entre Serpins e Coimbra-Parque em 2012, recusando qualquer outro tipo de solução que não seja a ferrovia, pelo que não abdicaremos de lutar pela reposição em funcionamento do sistema ferroviário público.
Esta Moção deve ser enviada ao Conselho de Administração da Metro-Mondego, aos Presidentes das Câmaras Municipais de Miranda do Corvo, Lousã e Coimbra, aos Deputados da Assembleia da República eleitos pelo Distrito de Coimbra, ao Secretário de Estado dos Transportes, ao Ministro das Obras Públicas, ao 1º Ministro, ao Presidente da Assembleia da República, aos Líderes das Bancadas Parlamentares da Assembleia da República e ao Presidente da República.
O Líder da Bancada do PPD-PSD/CDS-PP
“Coligação Sempre Mais e Melhor”
José Manuel de Paiva Simões

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Câmara de Miranda Continua na Senda da requalificação urbana... Mais do mesmo...

“Câmara de Miranda continua na senda da requalificação urbana”! É este o título da notícia em que o Diário de Coimbra noticia  a consignação das obras de requalificação da Rua de Porto Mourisco e envolvente, entre a Rua Mota Pinto e Pai Viegas.
Toda esta zona vai agora ficar devidamente requalificada, com passeios, melhoria das condições de circulação pedonal e rodoviária e novas zonas verdes e de lazer.
Enche-nos de orgulho saber que a autarquia mirandense, gerida pela Dr.ª Fátima Ramos, autarca do PSD, continua a trilhar estes bons caminhos de desenvolvimento sustentado e a ser assim enaltecida pelas notícias dos jornais.
O PS, em recente conferência de imprensa, acusou a nossa Câmara e a nossa Presidente de o último ano de mandato não ter trazido novidades... de ter sido apenas mais do mesmo.
Concordamos inteiramente com esta observação do PS local.
A Dr.ª Fátima Ramos ao longo deste ano foi igual a si própria e fiel à excelente gestão da autarquia a que já nos tinha  habituado nos anteriores oito anos. Está de parabéns!
Também o PSD de Miranda está de parabéns pela forma como a tem apoiado!
Mas acima de tudo está de parabéns Miranda e estão de parabéns os mirandenses, que sabem separar os interesses de Miranda das questões partidárias.
Não nos podemos esquecer que, sendo Miranda um concelho sociologicamente muito socialista, os mirandenses já deram três maiorias à Dr.ª Fátima Ramos.
Tem gerido a autarquia de uma forma exemplar, que merece o reconhecimento dos jornalistas e faz inveja aos concelhos vizinhos.
Que mais podemos desejar para o desenvolvimento de Miranda?
Dr.ª Fátima continue assim, a trilhar o caminho que tem prosseguido ao longo destes nove anos.
É precisamente isso que queremos, que a Senhora dê a Miranda mais do mesmo... do seu mesmo... que tem sabido colocar Miranda no caminho do desenvolvimento, contrariando e invertendo o marasmo em que o nosso concelho tinha vivido nos anos anteriores, sob gestão do PS.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Rio de Vide ainda mais bonita

Estamos satisfeitos por saber que a freguesia de Rio de Vide vai passar a ter um novo espaço requalificado.
A Câmara Municipal elaborou um projecto para a requalificação do Largo de São Caetano e lançou a obra a concurso.
O projecto foi elaborado pelos técnicos da Câmara Municipal e acolheu sugestões da população e da Junta de Freguesia.
A família do Sr. Madeira também colaborou para que o espaço ficasse melhor.
Sabemos que o executivo da Junta de Freguesia de Rio de Vide é do Partido Socialista mas ficamos satisfeitos por saber que tem procurado colaborar com a Câmara, cuja maioria é do PSD, para melhorarem as condições de vida da população.

Assembleia Municipal Extraordinária para discussão da situação do Metro Mondego

Perante a enorme irresponsabilidade do Governo socialista de José Sócrates e os crimes que está a cometer contra a qualidade de vida dos mirandenses, mandando parar as obras no Ramal da Lousã / Metro Mondego, os Deputados Municipais do PSD decidiram requerer a realização duma Assembleia Municipal extraordinária para discutir este assunto, que se realizará no próximo dia 16 pelas 20h.
Para que esta Assembleia possa também constituir um momento simbólico de protesto pela paragem das obras os Deputados Municipais do PSD propuseram a sua realização nas instalações da Estação de Miranda.
O Deputados Municipais do PSD decidiram ainda, dada a difícil situação financeira que o país e as autarquias atravessam, prescindir do recebimento das senhas de presença a que tinham direito pela realização desta reunião.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Conferência de Imprensa: Paragem das Obras do Metro Mondego. Um Ataque Bárbaro do Governo Socialista a Miranda


Não toleramos mais atrasos neste processo.
Entre Serpins e o Parque da Cidade em Coimbra existia até ao início deste ano um serviço de transporte colectivo ferroviário a funcionar. Exigimos que até ao final de 2012, tal como amplamente prometido e propagandeado pelo Governo, este serviço seja reposto a funcionar.
Exigimos um serviço público de transporte colectivo ferroviário, tal como tinhamos e o Governo nos roubou e destruiu. Não nos interessa se é gerido pela Metro Mondego se pela REFER se pela CP. Interessa-nos sim que seja público, funcione e sirva as pessoas nas suas necessidades de transporte.
Podemos compreender que a actual situação do pais justifique algumas recalendarizações no investimento. Não aceitamos no entanto nenhum atraso na reposição do sistema que já estava a funcionar até Janeiro.
Exigimos a recolocação em funcionamento, sem mais atrasos, do sistema entre Serpins e o Parque da Cidade.
Admitimos que a variante à Solum, a ligação do Parque a Coimbra B, a linha do Hospital e a via dupla entre Ceira e o Parque possam sofrer alguns atrasos, devendo no entanto o Governo assumir de imediato um novo calendário para estes investimentos.
Podemos até admitir algum aligeiramento nos custos de algumas soluções.
Não admitimos, no entanto, qualquer atraso na reposição em funcionamento do que irresponsavelmente nos destruíram.
Não aceitamos nem admitimos que seja equacionada a substituição do transporte ferroviário por qualquer sistema de transporte público rodoviário, seja ele o Metrobus ou qualquer outro que assente na rodovia.
Apoiaremos todas as formas de luta que as autarquias de Miranda, Lousã e Coimbra entendam levar por diante, desde que o objectivo seja este, que defendemos e de que não abdicamos.
Apoiamos e incentivamos eventuais processos judiciais que as autarquias entendam mover a exigir a reposição dum serviço que nos foi roubado e destruído.
Apelamos a todas as pessoas à participação na reunião que vai ser organizada pelo Movimento Cívico de Miranda e Lousã, no próximo dia 18, pelas 9 horas, no cinema de Miranda, bem como à participação em todas as formas de protesto que aí possam vir a ser decididas, bem como a todas as outras formas de protesto que venham a ser organizadas, desde que respeitadoras da lei.
Sendo o Ramal da Lousã um dos mais fortes eixos pendulares de aceso diário a Coimbra entendemos que a Câmara de Coimbra deve tomar uma posição forte e clara na defesa deste sistema de transporte.
A ser verdadeira temos dificuldade em entender a posição, veiculada pelos jornais, segundo a qual o seu presidente, referindo-se a eventuais formas de luta, terá afirmado que “já deu para esse peditório”. O Dr. Carlos de Encarnação é um grande autarca e um político com grande sentido de responsabilidade. Estamos certos que se tratou dum equivoco do jornalista e estamos certos que a autarquia de Coimbra vai tomar uma posição forte e firme na defesa da imediata reposição dum serviço de transporte colectivo ferroviário no antigo ramal da Lousã.
Apoiamos o Bloco de Esquerda na proposta que apresentou na Assembleia da República para garantir as verbas necessárias à conclusão do Metro Mondego.
Censuramos veementemente os deputados socialistas de Coimbra, a começar por Horácio Antunes e Vítor Batista, que votaram contra. Lamentamos que também os deputados do PP e do PSD do distrito se tenham abstido. Tratou-se duma traição ao distrito que não se pode justificar com a disciplina partidária. Recordamos que os deputados do PSD da Madeira, na defesa da região, não seguiram a orientação partidária e nada lhes aconteceu.
Estamos certos que os deputados de Coimbra do PSD na próxima votação, que se irá realizar sobre a mesma proposta, vão colocar em primeiro lugar os interesses do distrito e irão apoiar a proposta do Bloco de Esquerda. Desafiamos os deputados do PS a fazerem o mesmo e a viabilizarem a proposta do Bloco de Esquerda.
O Partido Socialista vem agora tentar arranjar um bode expiatório que lhes permita branquear os verdadeiros culpados, pedindo a demissão do Secretario de Estado dos Transportes.
Só falta o PS pedir a demissão do contínuo do ministério para acalmar a contestação popular.
Não nos podemos esquecer que um Secretário de Estado é um mero ajudante de Ministro.
Quem decide é o Ministro das Obras Públicas e o Primeiro Ministro, que até hoje ainda não tiveram uma palavra de garantia da conclusão deste investimento.
O PSD de Miranda do Corvo está solidário com a Câmara de Lousã e com o PS de Coimbra na exigência da demissão do Secretario de Estado.
Mas importa pedir responsabilidade ao verdadeiros culpados. Exigimos a demissão imediata do Ministro das Obras Públicas e a garantia por parte do Primeiro Ministro de que o transporte colectivo ferroviário entre Serpins e o Parque da Cidade é reposto sem mais atrasos até ao final de 2012.
No caso do Primeiro Ministro não dar de imediato essa garantia bem como as ordens necessárias no sentido de que as obras sejam de imediato continuadas e concluídas apelamos ao Presidente da República pela demissão do Primeiro Ministro.
Estamos perante um dos mais bárbaros atentados contra o distrito de Coimbra.
Estamos perante um crime de despesismo e desperdício de dinheiros públicos obsceno.
Recordamos que se as obras pararem se destruiu um sistema de transporte ferroviário a funcionar, cuja infra-estrutura valia algumas centenas de milhões de euros e que para além disso já se gastaram cerca de 100 milhões de euros.
É um caso demasiado grave para que a culpa morra solteira.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Reunião sobre a situação do Metro Mondego




Perante o bárbaro ataque desferido pelo Governo de José Sócrates, contra Miranda e contra a nossa região, suspendendo as obras do Metro Mondego, a Comissão Politica Concelhia do PSD  promoveu uma reunião alargada aos autarcas social-democratas mirandenses  para debater a situação.
As conclusões desta reunião serão tornadas publicas numa conferencia de imprensa que se realizará na próxima quinta-feira pelas 15 horas.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Os Coveiros do Metro Mondego

Durante anos prometeram às populações dos concelhos de Miranda do Corvo, Lousã e Coimbra, um novo sistema de transportes denominado "Metropolitano Ligeiro do Mondego".

Por várias vezes alertámos o Governo para a necessidade de uma séria avaliação dos custos do investimento.

Após vários anos de incertezas e discussões sobre o melhor modelo, as obras iniciaram-se.

O serviço ferroviário foi suspenso e substituído pelos serviços alternativos rodoviários.

O início de exploração da 1.ª fase (Linha da Lousã) deveria ocorrer no final de 2012.

Ficámos na altura surpreendidos e estupefactos ao tomar conhecimento de que o governo pediu à sociedade Metro Mondego para estudar vários cenários alternativos para o investimento em curso.

Estes cenários passavam todos pelo atraso na entrega e/ou aquisição do material circulante e pelo atraso no lançamento dos concursos em falta, condicionando assim a reentrada em funcionamento do serviço.

Tratam-se de cenários que comportam graves prejuízos econômico/financeiros e sociais para os concelhos abrangidos, o que não admitimos.

Somos agora surpreendidos pela comunicação social que a “REFER suspende obras do metro”. A REFER comunicou aos empreiteiros que vai suprimir as intervenções referentes às especialidades de via-férrea e catenária por causa do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC).

Entre Serpins e o Parque da Cidade, em Coimbra, existia um sistema de transporte ferroviário a funcionar há mais de um século que garantia o transporte da população dos concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, de e para o centro de Coimbra.

Não é compreensível suprimir um serviço sem garantia da existência de condições financeiras necessárias à execução da obra em tempo útil.

É indiscutível que a actual situação do país obriga a uma grande contenção no investimento público. Os recursos, sendo escassos, devem ser utilizados para as obras prioritárias, e entre estas estarão, seguramente, as obras já em curso.

Consideramos que o Metro do Mondego é indiscutivelmente uma obra prioritária, não só porque já se encontra em curso, mas também porque é uma obra destinada a repor em funcionamento um serviço que já existia, que funcionava e que foi interrompido.

Não podemos aceitar que num período em que se impõe a contenção de custos se paguem milhões de euros de eventuais indemnizações por suspensão das obras.

O PEC deve ser aplicado criteriosamente, devendo este investimento seguir o seu curso normal, até à reposição do anterior serviço de transporte público ferroviário, que funcionava entre Serpins e o Parque da Cidade em Coimbra, bem como das restantes obras. Temos de ter bom senso.

O Governo e a REFER, caso mantenham esta posição, serão no futuro, sempre lembrados como “os coveiros do Ramal da Lousã”. O Povo não vai esquecer.

Com estas atitudes, o Governo consegue que a opinião pública desacredite definitivamente neste investimento.

Os cidadãos têm de ser respeitados. Não podemos brincar com a vida das pessoas como que se fosse um qualquer jogo.

Torna-se impreterível e urgente que mudem de intenção e terminem os investimentos em causa. Coloquem os carris, coloquem as catenárias, coloquem o material circulante a funcionar.

A concretização de qualquer atraso nas obras, prolongamento do encerramento da linha e a não aquisição de material circulante é considerado por nós, como um crime contra os concelhos de Miranda do Corvo, Lousã e de Coimbra.

Sentimo-nos enganados e injustiçados.

Não quero acreditar que, relativamente ao processo “Ramal da Lousã/Metro Mondego”, a Monarquia seja melhor que Democracia. No entanto, o Rei D. Luís mandou construir o Ramal e o Sr. 1.º Ministro Eng. José Sócrates...


Sérgio Seco

sábado, 4 de dezembro de 2010

A Baixa Política Socialista

Todos nos recordamos dos negros tempos para Miranda em que a câmara era presidida por Jorge Cosme e era ele que mandava no PS local.
Todos nos recordamos dos ódios, das perseguições, da prepotência, do deixa andar e do despesismo que marcou a câmara nesse período.
Jorge Cosme e um grupo de socialistas locais conseguiram, nesse tempo, transformar Miranda numa terra de ódios e rancores, que aparecia diariamente nos jornais pelos piores motivos, pese embora o repúdio por estas atitudes de muitos socialistas mirandenses que entendiam não ser este o caminho do desenvolvimento de Miranda.
Quando a Dr.ª Fátima Ramos chegou à câmara conseguiu, com muito trabalho e com a importante ajuda do Dr. Fausto Correia pacificar a vida política em Miranda. Apaziguaram os ódios e os rancores.
As energias puderam ser canalizadas para o desenvolvimento do concelho. Ganharam os mirandenses. O resultado está à vista. Miranda tem vivido anos de grande desenvolvimento e prosperidade.
Infelizmente os velhos tiques de alguns socialistas voltaram ao de cima. Nos últimos tempos o PS local recuperou o velho estilo desses tempos de má memória.
Voltou a baixa politica. Voltaram os velhos ódios e rancores. Voltou a politica de terra queimada socialista dizendo mal de tudo, só por dizer. Voltaram os ataques pessoais e as calunias.
Para estes dirigentes socialistas acabou a política feita a pensar no bem estar dos mirandenses.
O PS mirandense entrou de novo no campo da demagogia barata e dos ódios de estimação... da baixa política... da política do vale-tudo. 


Carlos Ferreira

A Nobreza da Política

A Política é uma missão nobre que deve ser usada para a defesa de ideais.
O exercício de cargos públicos deve ter como objectivo melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Em Política discutem-se ideias e projectos. Pena que alguns não consigam entender isto.
Quando não têm ideias nem projectos alguns medíocres servem-se da politica para alimentarem a mesquinhez, a inveja e os ódios pessoais.
É pena que desperdicem assim energia sem construírem nada.
Revelam mesquinhez e atrofiam-se na sua incompetência.


Carlos Ferreira